08 dez 2015

Ao analisar a realidade das instalações de baixa tensão, o dossiê “panorama das instalações elétricas prediais no Brasil”, desenvolvido pelo procobre no ano passado, constatou que a situação é extremamente crítica nos imóveis mais antigos, principalmente com mais de 20 anos, e na autoconstrução, onde, geralmente, as obras são executadas sem a devida supervisão de um profissional habilitado, inclusive na parte elétrica. no caso dos imóveis residenciais autogeridos, cuja maioria é formada por obras horizontais (casas), mesmo quando se trata de uma construção nova, o atendimento às normas e regulamentações técnicas não é comum. ao contrário, na maior parte das situações a instalação elétrica é feita sem projeto. Um estudo realizado pela empresa de pesquisa de mercado soul, a pedido do procobre, divulgada em maio de 2014, confirma esta realidade. os dados, referentes a cidades das regiões sudeste e nordeste do país, indicaram que 75% das construções no mercado da autoconstrução não possuíam projeto elétrico. esse mesmo estudo revelou que, em 90% das obras autogeridas novas não havia a participação de engenheiros elétricos na construção. esta situação aumenta os riscos na instalação elétrica, que via de regra não tem como ser segura, visto que apresenta problemas que vão da divisão inadequada dos circuitos, até a falta de dispositivos de proteção, dimensionamento equivocado dos condutores elétricos e a falta do fio terra, exigido por lei. no caso das construções efetuadas há mais de 20 anos, inclusive nos prédios, ou construções verticais, também há uma tendência natural de inadequação em relação ao uso, pois as residências e escritórios de hoje reúnem uma quantidade maior de dispositivos elétricos, como computadores, eletrodomésticos, equipamentos de aquecimento e refrigeração. ou seja, estes locais demandam mais carga elétrica do que há duas décadas. Por isso, mesmo que as instalações tenham sido projetadas e executadas em conformidade com as normas técnicas válidas na época da construção, elas não previam o atual nível de potências necessárias. sem contar que, com o passar do tempo, a instalação elétrica tem um envelhecimento natural e seus vários dispositivos podem se deteriorar ou perder rendimento. para superar o problema, mais uma vez reforçamos que não há outro caminho a não ser a realização periódica de avaliações na instalação elétrica. e, sempre que necessário, deve-se fazer as devidas manutenções preventivas e corretivas na mesma. nos casos mais críticos, a recomendação é fazer um trabalho mais extenso de adequação das instalações através do chamado ‘retrofit’. para verificar a situação das instalações elétricas prediais em construções antigas e estimular a sua melhoria e atualização, o procobre criou em 2005 o “programa casa segura” (www.programacasasegura.org.br). a iniciativa, que recebeu o apoio de várias outras entidades, levantou dados que comprovam que, nos edifícios antigos, a realidade é crítica e, portanto, merece atenção especial. entre 2005 e 2006, o programa realizou um censo e identificou que havia 16 mil edifícios residenciais com mais de 20 anos na cidade de são paulo. Deste total, estabeleceu uma amostra de 150 prédios para um programa-piloto, com vistas à avaliação das instalações elétricas. e os resultados confirmaram as suspeitas de que temos um cenário alarmante. as avaliações revelaram que nenhum dos edifícios apresentou condições totalmente seguras, atendendo aos requisitos das normas técnicas em vigor. estes são alguns dos resultados:
o cenário é tão grave que muitos especialistas da área elétrica alertam que, se nada for feito, corremos o risco de ter no país novas tragédias de grandes proporções, como a que ocorreu recentemente no incêndio da boate Kiss, na cidade de santa Maria (rs). no caso da boate, o incêndio não teve início em função de problemas na parte elétrica. no entanto, em vários edifícios residenciais e comerciais as instalações em não conformidade poderão ser as responsáveis pelo fogo. os números do corpo de Bombeiros do estado de são paulo confirmam que a situação nas instalações é crítica e revelam que os sinais de perigo estão por toda parte, visto que já há registro de inúmeros acidentes de menor proporção. De acordo com os dados da corporação, hoje, a segunda maior causa de incêndios no estado de são paulo são as instalações elétricas inadequadas, que não cumprem os requisitos mínimos de segurança. entre os anos de 1999 e 2009, 43,9% dos boletins de ocorrência relativos a incêndios foram de origem acidental. Desse montante, 12,7% tiveram origem nas instalações elétricas, o que coloca os problemas com as instalações em primeiro lugar entre os fatores acidentais.

 

Fonte: www.hmnews.com.br

25 nov 2015
enie2016

O ponto de encontro das empresas e profissionais do mercado de instalações, equipamentos e sistemas elétricos industriais e prediais

Desenvolver a área de negócios, criar novos modelos de parceria e apresentar inovações ao mercado de instalações elétricas são os pontos fortes do ENIE, feira e congresso, que respondem às exigências mais diferenciadas.

Feira

Aberta das 12 às 20h, com entrada franca, a exposição coloca o visitante em contato direto com o que há de mais avançado nas tecnologias de eletricidade, iluminação e instalação predial e industrial de média e baixa tensão.

PÚBLICO

• Profissionais de eletricidade de
• indústrias,
• empresas e organizações do setor terciário,
• empresas de serviços públicos,
• administrações municipais, estaduais e federal
• Projetistas
• Instaladores
• Construtoras
• Concessionárias de energia elétrica
• Fabricantes de produtos elétricos e de iluminação
• Distribuidores e revendedores de material de instalação
• Integradores
• Consultores
• Prestadores de serviços técnicos especializados
• Órgãos governamentais
• Institutos de pesquisa
• Escolas

Congresso

Uma programação rica, abrangente e totalmente voltada para as necessidades concretas dos profissionais da área. São três dias de sessões técnicas – várias sessões paralelas, dedicadas a diferentes temas – com apresentação de trabalhos, estudos de casos, tutoriais, orientação sobre as normas, painéis de debates, análise de novas tecnologias e soluções. Das 9 às 18h, somente para inscritos.

Setores e Temas

  • Instalações elétricas de baixa tensão. Produtos e técnicas
  • Instalações elétricas de média tensão. Subestações, cabines primárias
  • Luminotécnica e instalações de iluminação
  • Aterramento, proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões, compatibilidade eletromagnética, coexistência entre instalações elétricas e de sinal
  • Qualidade de energia
  • Harmônicas
  • Condicionamento e disponibilidade de energia
  • Gerenciamento e conservação de energia
  • Compensação de reativos. Tarifas, custo da energia, legislação
  • Geração distribuída, cogeração, grupos geradores, paralelismo
  • Motores elétricos, comandos e acionamentos
  • Instalações em atmosferas explosivas
  • Instalações de alto desempenho e segurança: data centers, contact/call centers, hospitais
  • Instalações de energia eólica
  • Instalações de energia solar
  • Instalações de PCHs
  • Dispositivos e sistemas de proteção
  • Automação de sistemas elétricos
  • Testes, ensaios, instrumentos
  • Certificação de instalações. Conformidade e certificação de produtos/componentes da instalação
  • Manutenção
  • Projetos e montagens
  • Facility management

Fonte: www.arandanet.com.br
Imagem: www.arandanet.com.br

25 nov 2015
protecao-descargas-eletricas

Houve uma mudança drástica entre as duas normas, pode-se notar pela quantidade de paginas. A norma anterior possuía apenas 42 páginas, e a norma atual passou a ter 309 páginas.

A primeira parte da norma trata de premissas gerais a serem consideradas para o projeto de SPDA e Aterramento.

NBR5419:2015A segunda parte estabelece os requisitos para análise de risco do projeto de SPDA e Aterramento, não apenas para definição do nível de proteção da instalação, mas trazendo diretrizes sobre medidas de proteção que devem ser tomadas para uma proteção mais efetiva de pessoas e instalações.

A terceira parte conserva boa parte do escopo geral da norma antiga, aplicável a projetos, instalação, inspeção e manutenção do SPDA e Aterramento, além de medidas mitigadoras para controlar tensão de toque e passo proveniente de descargas atmosféricas. Houveram mudanças neste aspecto quanto a materiais de condutores de captação e descida, procedimentos nos testes de continuidade e arquitetura de interligação dos condutores de descida.

A quarta parte da norma trata basicamente de aspectos gerais ligados à compatibilidade eletromagnética e medidas de proteção contra surtos atmosféricos para equipamentos elétricos e eletrônicos, nas fases de projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio

Veja abaixo as principais mudanças entre a Norma ABNT NBR-5419:2005 e a nova ABNT NBR-5419:2015
O anexo B da norma de 2005, (análise de necessidade de proteção), na norma 2015 passou a ser chamado de Análise de Risco, onde, além dos fatores de ponderação existente, novos fatores de risco para a edificação que até então não eram analisados passaram a ser observados com mais rigor. Neste anexo agora são definidos: o nível de proteção e quais medidas complementares deverão ser tomadas para garantir uma proteção eficiente a edificação, pessoas e instalações.

Os métodos de proteção, não foram alterados, continuando a serem usados os métodos dos Ângulos (Franklin), Modelo Eletrogeométrico e Método das Malhas. As maiores mudanças ficaram por conta do Método dos Ângulos com o aumento significativo do alcance de pequenos captores, particularmente até 2 metros. O Método das Malhas teve seus meshs (reticulados) reduzidos para: classe 1 = 5x5m; classe 2 = 10x10m; classe 3 = 15x15m e classe 4 = 20x20m. Também o espaçamento das descidas e dos anéis horizontais passaram a ser: classe 1 = 10m; classe 2 = 10m; classe 3 = 15m e classe 4 = 20x20m. O Método Eletrogeométrico permaneceu inalterado na nova norma NBR5419:2015.

O gráfico de comprimento mínimo de eletrodo enterrado versus resistividade do solo, agora foi ampliado também para nível 2 de proteção pois antes só havia relação direta entre os 2 parâmetros no nível 1 conforme a nova norma NBR5419:2015.

A tabela de condutores de captação na nova norma NBR5419:2015, descidas e aterramento foi aprimorada com novos materiais (aço cobreado, alumínio cobreado), e algumas dimensões mínimas e tolerâncias foram estabelecidas, aumentando desta forma as possibilidades do projeto.

Os testes de continuidade das estruturas de concreto armado foram normalizados em duas etapas com melhor detalhamento dos seus procedimentos, trazendo mais segurança para o sistema com a nova norma NBR5419:2015.

A medição da resistência ôhmica do aterramento do SPDA, bem como o anterior valor sugerido de 10 ohms foram suprimidos da norma.

O arranjo A (aterramento pontual) foi retirado da norma, permanecendo apenas o arranjo B (em anel) circundando a edificação e interligando todas as descidas. Este anel deve estar, no mínimo, 80% em contato com o solo conforme a nova norma NBR5419:2015.

Fonte: www.marcelobarreto.eng.br

25 nov 2015
instalacao_eletrica

No dia 23 de novembro é comemorado o dia do engenheiro eletricista, algo muito importante para todas as pessoas que dependem da energia elétrica para viver, ou seja, todos nós. São esses profissionais que se dedicaram durante muito tempo para trazer para dentro de nossas casas, empresas e outros estabelecimentos a comodidade da eletricidade que, vale lembrar, como o ar, precisamos para vivermos. Imagine um mundo no escuro.

O dia de comemoração para este profissional não poderia ser o mais perfeito. No dia 23 de novembro de 1913 foi fundado o Instituto Eletrotécnico de Itajubá, uma das maiores escolas de engenharia do país, suas atividades se iniciaram no dia 16 de março do mesmo ano, mas foi somente com a inauguração oficial com a presença do Presidente Hermes da Fonseca que as portas do instituto se abriram oficialmente para todo restante do país.

Os engenheiros elétricos são responsáveis pela transmissão de energia e também coordenação, são profissionais que garantem às cidades as facilidades trazidas pela eletricidade, portanto, é um dia de grande comemoração, pois os engenheiros elétricos trabalham exaustivamente para trazer aos nossos lares confortos e bem estar. Podemos comparar a eletricidade com o combustível que os carros precisam para se movimentar, é ela a responsável pelo crescimento social de um país.

Afinal de contas, sem a eletricidade e sem os profissionais para cuidar desta força, o mundo não estaria onde está hoje e muito menos estaria lendo a respeito do dia do engenheiro eletricista em um computador alimentado por energia elétrica. Por isso, vida longa aos engenheiros elétricos. 

Fonte: www.calendariobr.com.br

23 nov 2015
Secretário de desenvolvimento

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Márcio França, representou o governador Alckmin nesta quarta-feira, 11 de outubro, em Atibaia, na inauguração do condomínio logístico e industrial Dom Pedro Business Park, empreendimento da empresa Fulwood. O evento contou com as participações de diversas autoridades e empresários. Na ocasião, o secretário falou sobre o DNA empreendedor de São Paulo. “Mesmo em um ano de crise, a Junta Comercial de São Paulo apontou o crescimento no número de empresas abertas este ano. Foram 85 mil empresas abertas no primeiro semestre de 2015 contra 81 mil no mesmo período de 2014. O paulista é empreendedor. Ele faz da dificuldade, uma oportunidade”, destacou.

Planejado para implantação de indústrias e centros de distribuição, o empreendimento envolve o desenvolvimento de 98.176 m² de área locável em um condomínio de padrão classe AAA. Beneficiado pelo fácil acesso tanto pela Rodovia Dom Pedro I, quanto pela Rodovia Edgard Máximo Zambotto, o Dom Pedro Business Park será construído em fases, oferecendo sistema de segurança e áreas de apoio com restaurantes, salas de reunião e vestiários. O projeto conta com apoio da Investe São Paulo, agência paulista de promoção de investimentos e competitividade ligada à Pasta, e deve gerar, até a sua conclusão, cerca de 6 mil postos de trabalho, estimulando o desenvolvimento econômico da região.

Fundada em 1995, a Fulwood é uma incorporadora de galpões e condomínios logístico-industriais, que atua desde a identificação de áreas até a administração do empreendimento pronto, passando pela aprovação e desenvolvimento dos projetos, administração da obra e entrega das chaves.

Fonte: Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação